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TIRO PRÁTICO (DIVISÕES DE ARMAS CURTAS) – IPSC

TIRO PRÁTICO (DIVISÕES DE ARMAS CURTAS) - IPSC - MULTIGUN - ESCOLA DE TIRO

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D V C – Diligentia, Vis e Celéritas, significa: Precisão, Potência e Velocidade. (resolver a pista no menor tempo possível, com a maior pontuação). Este é o grande desafio, pois não existe uma pontuação máxima, você faz o seu limite!!

Organização Internacional: IPSC – International Practical Shooting Confederation

https://www.ipsc.org/ 

Organização Nacional: CBTP – Confederação Brasileira de Tiro Prático

https://www.cbtp.org.br/

Organização Estadual: FCTP: Federação Catarinense de Tiro Prático

https://www.fctp.org.br/

Como são as provas

      O IPSC usa alvos de papelão que devem ser perfurados com um ou dois disparos (conforme breefing), ou metálicos que caem quando atingidos. Trata-se de uma prova onde o resultado é apurado pela divisão dos pontos nos alvos pelo tempo gasto para atingi-los.

      Uma competição é composta por vários “stages” ou pistas, onde são simuladas situações que devem ser “resolvidas” no menor tempo possível, mantendo-se entretanto a precisão. Habitualmente, os organizadores imaginam cenários hipotéticos ou simplesmente “teatrais”, muitas vezes divertidos, onde se deve simplesmente atirar muito rápido, com precisão e segurança.

      Em tais pistas, podem ser colocados obstáculos a serem contornados de diversas maneiras: túneis, janelas, portas, paredes para serem escaladas. Os praticantes precisam com segurança correr, pular, deitar e movimentar-se de maneira que tornam o IPSC, antes de mais nada, divertido em sua prática.

     Alvos múltiplos, alvos que se movem, alvos que reagem quando alvejados, penalidades ao alvejar alvos não permitidos misturados ou cobrindo parcialmente os outros alvos, obstáculos, movimento, táticas de competição, e, em geral, qualquer outra dificuldade que o desenhista de pistas invente se combinam para manter o entusiasmo dos atletas e o divertimento dos espectadores. As regras do IPSC incentivam a diversificação das pistas para evitar que o esporte fique restrito a um determinado tipo de pista. Inclusive, algumas competições possuem alvos escondidos que aparecem de repente sem que os atletas saibam da sua localização prévia.

 Segurança: um item fundamental

     Para que seja possível tanta movimentação, é preciso o acompanhamento rigoroso de um árbitro (Range Officer – RO.) capaz de aplicar imediatamente as determinações de um regulamento rigoroso, elaborado para permitir uma prática segura e igual para todos os competidores. Ao final de cada stage, o atirador tem sua arma inspecionada pelo árbitro, devendo mostrar a câmara vazia e acionar o gatilho fazendo o percussor bater livremente sobre a câmara.
      Os alvos metálicos não são presos, cedendo ao serem atingidos e dissipando rapidamente a energia cinética dos projéteis, pois proporcionam um espetáculo visual movimentado com sua queda, informando imediatamente a platéia e os participantes quanto aos acertos do competidor.

Como são as armas ?

       As armas utilizadas são Pistolas nos calibres 9mm, 38 Super, .40 S&W, 45 ACP, .380 e Revolveres de calibre 38 e 45. As armas podem ser equipadas ou não dependendo da divisão em que se pretenda competir. (Gatilhos mais leves, travas, carregadores com maior capacidade, compensadores, canos bull barrel, guias de mola mais pesados, alça de mira regulável, funil, empunhadura, etc…) Para os Revólveres não se permite muitas alterações.

      Cada tipo de arma compete em sua divisão específica. Esta é uma característica importante do IPSC: pode-se usar um simples revólver .38, uma pistola .380 ACP e participar das mesmas provas das armas mais incrementadas, só que disputando uma classificação separada.

                          
Um pouco de história
      Em 1958, enquanto todos os competidores de Tiro usavam o tiro instintivo com a arma na altura da cintura, Jack Weaver resolveu inovar em uma competição, usando as duas mãos, fazendo visada… e ganhando. E ganhou diversas provas, sem que ninguém o ameaçasse, até que os outros competidores decidiram parar de rir e adotar a nova metodologia. Mas só em 1970 o exército americano reconheceu a técnica.

      No Brasil, alguns praticantes lembram que tudo parece ter começado em 1980, quando um delegado de polícia do Rio Grande do Sul fez o curso de Jeff Cooper e voltou disposto a ensinar o que aprendeu, com apoio de uma determinada indústria de armamento.

DIVISÕES DE ARMAS CURTAS:

Open:
 a arma não tem limite de modificações e é uma verdadeira “formula 1”- calibres normalmente utilizados são o  38 Super (9×23), 9mm (9×17), 9×21, 38 supercomp ou  .40SW

Standard: a arma (Pistola) deve ser original de fábrica, com pequenas modificações e deve caber dentro da “caixa” com carregador inserido – Os calibres normalmente utilizados são o .40 S&W ou .45 ACP

Production: a arma (Pistola) deve ser original de fábrica sem alterações e possuir ação dupla para o primeiro disparo. Os calibres mais usados são o 9×19 mm e o 38 Super Auto.

Revolver Standard: a arma é um revólver standard original de fábrica com cilindros de 6 tiros até 8 tiros no máximo e cano de até 150mm – calibres normalmente usados: .38 SPL ou .45 ACP

Classic: São as “classicas 1911, porém de calibre 9mm ou 45, carregador monofilar com capacidade de 08 tiros até 10 tiros.

Temos ainda no Brasil, a Divisão:

Light: A arma é uma standard porém no calibre 380 ACP, permitindo as mesmas modificações da divisão Standard.

Categorias:

Overral/Geral:  Categoria geral 

Super Junior: de 16 á 21 anos.

Junior: Categoria até 21 anos.

Sênior: Categoria com mais de 50 anos.

Super Sênior:Categoria com mais de 60 anos.

Damas/ladys: Categoria para as mulheres

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